Benditas Palavras Bem Ditas: Ausência bem vinda.

terça-feira, novembro 9

Ausência bem vinda.



funcage


Sorrisos e surpresas ao reencontrar anos guardados em sacos e caixas acomodados em prateleiras no "quarto na bagunça". Bichos de pelúcia, apostilas, livros, caixas de cartas, brinquedos, cadernos. A cada caixa e saco abertos, muitas histórias em cada objeto, risadas ao lembrar bons tempos antigos. Namoros e amigos de escola, remetentes de cartas e bilhetes, quem deu tal presente, quando foi tal festa, a moda daquela época, por onde anda fulano, siclano.
Objetos que estão arrumados e conservados na casa da mãe revivem, tornam mais nítida a memória de uma época que não volta mais. Nunca mais. Mas é preciso liberar espaço no quarto da bagunça e fazer feliz que não tem as mesmas condições. Doar para quem precisa, brinquedos, roupas, livros. As caixas de ofertas estão cheias. Algumas coisas não foram cedidas, como alguns bichinhos comprados em uma viagem ao exterior, livros preciosos, ferramentas práticas e úteis. Mas o que está "demais" na área das prateleiras e não será mais usado, vai. Vai produzir sorrisos, vai servir para alguém.
Coisas antigas são bonitas e têm valores incalculáveis para o coração. Mas desfazer-se de algumas faz muito bem, já estão na memória, fazem parte da história e a ausência não mudará o que já passou.


Bendita tarde de lembranças e risadas.
Obrigada, mãe.
Fernand's



25 comentários:

Pimenta disse...

xi,não posso comentar.De passado, não tenho nada.Há alguns anos, juntei algumas fotos de mim da casa de minha mãe.E as fotos dos filhos, que faço e guardo para eles.
O resto, já foi.
Só ficaram as pessoas, e as lembranças que não precisam de ajuda.
bjo

Mar disse...

e o que é que agente leva dessa vida além dos sorrisos, das alegrias, dos amores, das lágrimas e do que ficou guardado na nossa memória.
doar tbm extrai sorrisos e alegria para quem não pode comprar e ter aquilo que pra nós, não serve mais.
Assim fazemos o bem e acumulamos tudo na nossa história, na nossa memória.

do Mar.

Lara Mello disse...

Bendita! Bju

Fernand's disse...

Pimenta,
já joguei muita coisa fora. Muita mesmo. Mas sempre que estou na casa da minha mãe, recordo e alimento as lembranças com algumas coisas que ela ainda guarda.





Mar,
concordo com cada palavra sua. Bjs.





Lara,
=D

Juliana M. Mesquita disse...

Ah, é exatamente assim... Bem ditas palavras!

E.A.C. disse...

Boas lembranças ocupam espaço no "quarto da bagunça". Desfazer-se delas, porém, não significa que deixem de ocupar espaço em nossos corações.
Abraço de paz.

Lê Fernands disse...

Juliana,
é mesmo.





Everton,
com certeza. Seja bem vindo. Abçs.

Ju ♥ disse...

fê, a época fica guardada na memória e simbolizada pelos objetos... essa é a verdadeira mágica das 'quinquilharias'.
bjs

MariNavarro disse...

Nao tenho coragem de dar
muita coisa. apesar ed precisar.

MariNavarro disse...

Nao tenho coragem de dar
muita coisa. apesar ed precisar.

2edoissao5 disse...

eu ainda tenho as minhas bonecas,nao sei se teria coragem de me desfazer...
ja aprendi a fazer isso com roupas e outro objetos, mas as bonecas...rs

beijo!

Lobo disse...

Muito difícil eu guardar alguma coisa. A maioria delas eu cedo, ou empresto. As memórias eu carrego muito bem guardadas comigo, e não vejo nada de mal daquelas coisas todas deixarem boas lembranças na vida de outras pessoas também...

Beijo Fer!

Anônimo disse...

Agradeço seu comentario em meu blog, realmente a eternidade é sempre esperada.

Quanto aos seus escritos, concordo que tem coisas q nao da pra esquecer...

Um abraço.

http://cogumex.blogspot.com/

. intemporal . disse...

.

. se por um lado re.voltar à idade sem idade é re.viver em viagem aqueles que foram os melhores anos da nossa vida, por outro a nostalgia dos tempos idos é.nos sempre, ainda que, por tempo determinado, o nó na garganta .

.

. o sentido ávido da solidariedade é a causa mayor e a projecção de todos os futuros plausíveis .

.

. é bom quando somos assim... .

.

. beijo meu .

.

. paulo .

.

Júlia Zuza disse...

Há que se liberar espaço para novas lembranças. Estou pensando neste tema desde ontem e vai virar texto.
Bj

Autor disse...

Eu sou um saudosista nato. Adoro momentos de lembranças.
E achar caixas assim é tão legal!

Lara Mello disse...

Tem selo para vc no meu blog..Bju!

Jessy disse...

Lembranças...
Tenho em minha cama minha boneca de infancia, a guardo até hoje.
É tão gostoso relembrar os momentos ao lado de quem fez parte de cada um deles...

BeijosEstalados!

Insana disse...

Forte seu texto a imagem passa exatamente a dor de estar na solidão.

bjs
Insana

Daniel disse...

Concordo com suas palavras, os momentos não voltam mais e na maioria das vezes eles já estão em nossa memória. Cabe a nós oferecer o sorriso a alguém que precisa, mais do que nós de determinados objetos, naquele momento. Eu por exemplo, entrego minhas antiguidades a meus sobrinhos, já que os mesmos se divertem sabendo um pouco mais da história do tio deles, e o que ele fez pra conseguir determinado objeto. Agradeço o post, sua escrita é admirável

Dan

Thiago disse...

Olá Fernanda!

Bela iniciativa! A caridade faz mesmo um bem danado pra alma. O amor ao próximo deveria ser algo normal mas infelizmente não é. Até porque da vida não se leva nada, mas podemos deixar a boa lembrança daquilo que fomos.

Parabéns pelo blog, sucesso!

Abraço,

Thiago

Lê Fernands disse...

mariana,
quando tiver, vai ver o bem que faz!




so sad,
nunca gostei de boneca. rsrs guardei apenas uns bichinhos de pelúcia. só.




lobo,
claro que não! rsrs

Lê Fernands disse...

cogu,
não mesmo!



paulo,
a memória é nossa ligação plena com dias que não voltam mais. é reviver.



júlia,
certíssima. quero ver o texto!

Lê Fernands disse...

autor,
eu tbm... gosto de ter uma boa memória e alimentá-la faz um bem danado!




lara,
obrigada. adorei!





jessy,
relembrar faz bem.

Lê Fernands disse...

insana,
não consegui ver esse sentido... não falo da solidão. mas respeito seu ponto de vista.




obrigada, dan.
seja sempre bem vindo!





thiago,
obrigada. dou sem pena e fico muito feliz por proprocionar alguma alegria para alguém!